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As emoções podem causar tumores malignos?

Nos últimos anos, tem crescido a suspeita de que a mente tem um papel importante em influenciar o desenvolvimento do câncer. Uma teoria popular sugere que estados emocionais, como a depressão, podem estimular o crescimento de uma doença maligna. Outra teoria sustenta que o estresse e sentimentos negativos suprimem a função imunológica, que é tida como crucial para a prevenção da doença.

Uma grande indústria promove livros, artigos, vídeos, leituras e palestras dedicadas à proposição de que emoções, pensamentos e atitudes positivas podem manter o câncer à distância e mesmo derrotá-lo quando ele já se instalou.

Alguns pesquisadores psicológicos encontram alguns traços e agrupam-nos em uma "personalidade pró-câncer". Outros indicam estratégias mentais para derrotar a malignidade. De fato, até alguns estudos "mente-corpo" mais radicais chegam perto de culpar os doentes, por terem falhado na luta contra a doença.

A verdade científica destas afirmações é variável. Poucos estudos científicos mostram uma relação entre fatores mentais e o início ou desenvolvimento do câncer, e outros mostram que não existe nada relacionado. Críticos, ainda, mostram que os estudos que indicam a relação entre o status emocional e o câncer são mal desenhados e mal conduzidos.

No início de 2003 foi publicado o primeiro estudo com padrão científico rigoroso, que mostrou que mulheres que passaram por momentos de stress emocional apresentam chance maior do desenvolvimento de câncer de mama. Em especial, mulheres após o divórcio ou a morte do cônjuge apresentaram chances aumentadas da doença.

Mas outros estudos com desenho científico mais adequado foram publicados posteriormente e não reproduziram estes resultados. O que sabemos é que realmente deve existe algum impacto do estado emocional na progressão da doença. Os mecanismos exatos e em que doenças a importância é maior ainda não sabemos ao certo.

O que é mais importante, porém, é que comprovadamente existe um modo em que as emoções podem aumentar o risco de câncer de forma direta: o hábito de fumar, o alcoolismo, e outros comportamentos ligados ao câncer às vezes representam uma alternativa que caminha junto com o estresse e depressão.

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Voltar à página principal Última atualização: 28/08/2009
Bibliografia