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1. O que é quimioterapia?Em medicina, chama-se de "quimioterapia antineoplásica" o tratamento com a utilização de medicamentos
cuja função é atuar nas células dos tumores, visando destruí-las, ou impedindo seu crescimento, ou
aliviando os sintomas causados pelo desenvolvimento do tumor.
Como é feito o tratamento?
Existem várias maneiras de se administrar a quimioterapia: através da veia, por meio de soro; por via oral,
através de comprimidos; ou através de injeções intramusculares, mais raramente. 2. Tempo de duração do tratamentoO tratamento quimioterápico é planejado, entre outros aspectos, de acordo com o tipo de tumor e o
estágio da doença. A partir destes dados são definidos os tipos de medicamentos e as doses
a serem utilizadas.
3. Reações desagradáveis da quimioterapiaAs drogas quimioterápicas têm a vantagem de se distribuir por todos os locais do corpo, atingindo, desta forma,
todas as células que estão com problemas. No entanto, células normais também
são atingidas, podendo provocar alguns sintomas, que são chamados de efeitos colaterais.
Náuseas e Vômitos São sintomas muito desagradáveis, descritos por muitos pacientes como "piores do que dor". Pode ser a principal causa de
queda de qualidade de vida relacionada ao tratamento. A náusea e/ou o vômito ocorrem em 40% a 70% dos pacientes com câncer.
Feridas na boca Alguns quimioterápicos podem provocar aparecimento de aftas, irritação nas gengivas, na garganta e até feridas na boca. Isso pode causar muita dor e ainda dificultar a alimentação. Algumas medidas podem ser seguidas, nestes casos:
Febre Alguns dias após a quimioterapia, há uma diminuição temporária das defesas do organismo,
que fica predisposto a contrair mais facilmente infecções por vírus, bactérias e
fungos. A febre é um sinal de alerta para a existência de infecções no organismo.
Diarréia Algumas drogas quimioterápicas podem causar diarréia em maior ou menor intensidade, dependendo da reação do organismo. Se ela persistir por mais de 24 horas, o paciente deverá obter orientação médica. Nos casos menos intensos, algumas medidas podem ajudar:
Queda de cabelo Nem toda a quimioterapia está associada a este efeito. Mas alguns medicamentos atingem o crescimento e a multiplicação das células que dão origem ao cabelo, podendo provocar a queda de cabelos, de forma total ou parcial. Não se pode prever exatamente como e em que proporção os cabelos serão afetados, porém é importante lembrar que a queda é geralmente temporária; o processo de nascimento do cabelo se reinicia logo após o término da quimioterapia, e em alguns casos, ainda durante a quimioterapia.
Nesta fase, alguns pacientes preferem cortar os cabelos antes, como uma forma para se preparar
para o processo da queda. Outros esperam que os cabelos comecem a cair, para então tomar
a decisão de cortar e/ou usar um artifício como boné, lenço ou peruca. Alterações da pele e unhas Dependendo do tipo de quimioterapia, o paciente pode apresentar alterações na pele, como vermelhidão,
coceira, descamação, ressecamento e manchas. As unhas também podem apresentar escurecimento e
rachaduras.
4. Orientações práticas geraisAlimentação Não há necessidade de grandes modificações na alimentação. No entanto, o paciente deve incluir nas refeições diárias frutas, verduras, cereais, carnes, para que possa obter todos os nutrientes de que o organismo precisa. É importante que o paciente esteja sempre bem alimentado, para ter melhores condições de reagir aos efeitos colaterais, ficando também menos predisposto a infecções. Em geral não é necessária suplementação vitamínica, que deve ficar a critério do médico oncologista. Bebidas alcoólicas Devem ser evitadas, tendo em vista que o álcool pode interagir com os medicamentos utilizados no tratamento, podendo reduzir os efeitos esperados, e aumentando efeitos colaterais. Atividades físicas Durante o período de tratamento não há contra-indicação à prática de exercícios físicos ou modalidades esportivas. Porém, o indivíduo pode ficar menos disposto. Por esta razão, o paciente deve estar atento para não exagerar e forçar suas condições físicas. Trabalho A maioria dos pacientes pode e deve continuar trabalhando durante o tratamento. Não há indicação para que as atividades habituais sejam paralisadas, a menos que sejam bastante pesadas e exijam muita condição física. Na maioria das vezes o paciente precisa apenas ajustar o dias das sessões de tratamento e os dias em que os efeitos colaterais estejam mais fortes, para que possa entrar em acordo e ser dispensado do trabalho. Relações sexuais A quimioterapia, para muitos pacientes, provoca tensões físicas e emocionais que
podem estar ligadas não só aos efeitos colaterais, como também às mudanças no
ritmo de vida, alimentação e trabalho, além de ansiedades em relação ao futuro, à saúde e à
família. Todos esses aspectos juntos podem contribuir para que haja uma diminuição
no interesse sexual.
Ciclo menstrual As drogas utilizadas na quimioterapia podem reduzir temporariamente a produção de hormônios, provocando em algumas mulheres alteração do ciclo menstrual. A quantidade de sangramento pode ser alterada, e às vezes pode ocorrer interrupção completa da menstruação. Geralmente, após o término do tratamento, o ciclo menstrual vai voltando ao seu funcionamento normal. Gravidez Durante o período de quimioterapia a gravidez deve ser evitada, já que as drogas usadas podem causar riscos na formação do bebê. É importante pedir orientação ao médico sobre o melhor método de anticoncepção a ser usado durante o tratamento. Uso de outros medicamentos Alguns medicamentos, mesmo os homeopáticos. "alternativos" e "naturais", podem interferir no tratamento quimioterápico. Por isso, o médico deve ser sempre consultado antes de o paciente fazer uso de qualquer medicamento. 5. Sintomas que merecem cuidados imediatosCaso o paciente apresente algum sintoma novo que o incomode, ou ainda um dos sintomas relacionados abaixo, deve procurar orientação médica, o mais rápido possível.
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Voltar à página principal | Última atualização: 28/08/2009 | ||
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