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MELANOMA
IntroduçãoÉ um dos tipos menos comuns de câncer de pele, porém o mais perigoso. A doença se origina nos melanócitos, as células que produzem melanina que dão a cor ou o "bronzeado" da pele. O melanoma ocorre mais freqüentemente no tronco de homens brancos (e que se queimam facilmente no sol) e nas pernas de mulheres brancas. No entanto, pessoas com pele morena também podem desenvolver melanoma, e outras áreas também podem ser acometidas. Mais raramente, o melanoma pode ocorrer em mucosas ou em áreas da pele protegidas dos raios solares, como olhos, boca, vagina, intestino, meninges e outros órgãos internos. IncidênciaO número de casos novos de câncer de pele estimados para o Brasil no ano de 2008, é de 55.890 entre homens e de 59.120 nas mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 59 casos novos a cada 100 mil homens e 61 para cada 100 mil mulheres. O melanoma corresponde a cerca de 5% dos casos de câncer de pele. Os outros 95% correspondem a outras neoplasias mais freqüentes, como carcinoma espinocelular e carcinoma basocelular. MortalidadeSe diagnosticado precocemente, a cura é muito provável, e chega próximo a 100%. Contudo, se não for tratado precocemente, o melanoma é um dos tipos mais letais de câncer - menos de 5% dos pacientes com melanoma metastático conseguem uma sobrevida de mais de 5 anos. Fatores de RiscoCabelos loiros ou ruivos; história familiar de melanoma; susceptibilidade a queimadoras solares; olhos claros; presença de grande número de nevos (sinais) no corpo; exposição excessiva ao sol, principalmente aquela ocasional (somente nas férias, por exemplo) e durante a infância e adolescência. Sinais de alerta
Qualquer alteração em uma mancha pigmentada previamente existente, pode indicar o desenvolvimento do melanoma. É importante a avaliação do próprio corpo, tendo em vista a regra do "ABCD": Diagnóstico PrecoceO auto-exame periódico da pele, com auxílio do espelho, pode detectar alterações, as quais devem ser obrigatoriamente avaliadas por médico especialista (dermatologista). Este poderá então indicar a biópsia para diagnóstico de certeza. Como o melanoma se espalhaO melanoma espalha-se para linfonodos regionais através de invasão de vasos linfáticos. Podem ocorrer também metástases à distância, por disseminação por via sangüinea, mais freqüentes em pulmões, fígado, partes moles e sistema nervoso central. Tratamento
A cirurgia é a principal modalidade terapêutica, sendo ela geralmente mais ampla do que a realizada para o tratamento dos outros tipos de câncer de pele. Geralmente é necessária uma margem de segurança ampla.
Não está claro ainda se a retirada de todos os gânglios próximos ao tumor pode trazer algum benefício ao paciente, como prevenção da ocorrência de metástases à distância. Tem sido recomendada em alguns casos a pesquisa de linfonodo sentinela, que é a avaliação de um linfonodo que primeiro faz a drenagem da área onde estava o melanoma - também ainda não está claro o seu real benefício.
Qumioterapia sistêmica pode ser uma opção no caso de doença avançada, embora os resultados de maneira global sejam ruins. A quimioterapia com droga única, como a Dacarbazina (DTIC), diminui o tamanho do tumor em cerca de 20% dos casos, e oferece resposta completa em menos de 5% dos casos.
Nestes casos, geralmente a doença volta, em poucos meses. Combinação de várias drogas às vezes oferecem taxa de resposta um pouco maiores, mas com toxicidade alta e sem aumentar o tempo de vida aos doentes. SobrevivênciaSe a detecção é feita precocemente, o melanoma é curável em quase 100% das vezes. A profundidade da lesão é importante, para determinar a taxa de sobrevida.
Lesões com menos do que 0,75 mm tem taxa de sobrevida em 5 anos de quase 100%. Mas a sobrevida cai para 20 a 50%, quando a lesão tem 3 mm ou mais de profundidade. Obrigado por me visitar. Se tiver dúvidas ou sugestões, mande uma mensagem . |
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Voltar à página principal | Última atualização: 28/08/2009 | ||
Bibliografia |