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DOENÇA DE HODGKINAutor: Andre Deeke Sasse
O que é?
Linfoma é um câncer que se origina de um tipo de glóbulo branco chamado linfócito que estão nos linfonodos ou ínguas e outros órgãos que têm agrupamentos de linfócitos. Apesar de leucemia também ser desse grupo de células a grande diferença é que esta se origina na medula óssea, o grande centro de produção e formação dessas células. EpidemiologiaA incidência da doença de Hodgkin ou DH tem dois picos: em 15-35 anos e outro acima dos 50 anos. Costuma atingir mais meninos, e tem maior freqüência em pessoas com doenças imunológicas e em famílias com casamentos consangüíneos. Cada vez mais tem ocorrido associação do Epstein-Barr vírus no aparecimento de alguns subtipos de DH. PatologiaPelas características do tecido, pode se dividir a DH em quatro subtipos diferentes, cada um atingindo uma faixa etária diferente.
A doença de Hodgkin geralmente aparece nos linfonodos. As primeiras áreas em que o tumor se espalha são nas áreas ao redor destes. Metástases à distância ocorrem nos pulmões, osso, medula óssea e fígado. Sintomas
O sintoma inicial mais comum é o aumento progressivo e persistente de linfonodos, principalmente na área do pescoço, acima da clavícula ou mais raro, na axila ou virilha. As ínguas doentes são endurecidas, não dolorosas e sem qualquer sinal de inflamação. É comum o aumento dos linfonodos que estão dentro do tórax, que pode ser visualizado ao raio X, e isto pode produzir tosse ou falta de ar associada à compressão pela massa que se forma. Esta massa pode ser difícil de diferenciar do timo nos casos de crianças pequenas. EstadiamentoInicialmente é feito raio-X e tomografia de tórax. Para se estudar o abdome, é feito a tomografia do abdome e ultrassom, mas existem áreas de difícil visualização, principalmente em crianças. A linfangiografia seria um exame adequado se não fosse difícil de realizar em crianças e envolvesse menores riscos. Nesta faixa etária também é controverso o estadiamento cirúrgico com retirada do baço, mas é de grande valor tradicionalmente. A biópsia de medula óssea é feita em todos os pacientes que aparentam doença não localizada. Após os estudos o paciente é então estadiado de I a IV, correspondendo a doença mais localizada à mais avançada, respectivamente. TratamentoTanto a quimioterapia como a radioterapia são altamente eficazes na DH. A escolha vai depender do estadiamento inicial, mas o objetivo final é de se obter a cura com a menor toxicidade possível. A combinação dos dois tratamentos tem produzido taxas de cura de 70-90% em crianças com doença avançada e sem a toxicidade que elas dariam separadamente. PrognósticoCom tratamentos modernos, mais de 90% dos pacientes com DH respondem bem inicialmente. Mas a cura está associada ao estadiamento inicial. A grande maioria dos pacientes com estádio I é curada, quando 75-90% dos que tem estádio III respondem à quimioterapia associada à radiação; e 60-85% dos doentes com estádio IV tratados com quimioterapia, com ou sem radioterapia. Efeitos TardiosCom a cura de grande parte dos doentes surge uma preocupação sobre as seqüelas do tratamento. Tanto a quimioterapia e a radiação pode levar à importantes distúrbios dependendo da dose, local e idade do doente. Desde distúrbios cárdio-pulmonares, infertilidade, déficit de crescimento (principalmente em crianças) até o aparecimento de outro câncer devido à radiação, que é o mais temido, pode ocorrer num período de 15 anos após tratamento. Obrigado por me visitar. Se tiver dúvidas ou sugestões, mande uma mensagem . |
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Voltar à página principal | Última atualização: 02/07/2008 | ||
Bibliografia |