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CÂNCER DE PELE (não melanoma)

Carcinoma basocelular  Carcinoma espinocelular

Introdução

Apesar de muito comuns, as neoplasias de pele são pouco divulgadas, e às vezes tratadas com desdém por muitos médicos, devido as baixas taxas de mortalidade associados a elas.

O termo 'câncer de pele' compreende um número grande de diferentes doenças. A mais temida é o melanoma, que por apresentar características muito diferentes, é apresentado em outra seção. Os outros tipos, muito mais comuns, são o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide (também conhecido como carcinoma espinocelular ou escamoso).

Esses tipos de câncer de pele surgem geralmente em superfícies da pele que sofreram muito tempo com exposição crônica ao sol.

Incidência

Trata-se do câncer mais frequente; apesar de não se ter números exatos, estima-se que este tipo de câncer ocorra em 1 de cada 5 pessoas que atinjam 60 anos e idade. É duas a três vezes mais comum em homens do que em mulheres.

Mortalidade

É o tipo de câncer com maior taxa de cura, atingindo quase 100% nos casos iniciais. Por isso, a taxa de mortalidade é muito baixa.

Fatores de risco

Os fatores mais associados com o desenvolvimento de neoplasias de pele são:

  • Pele clara

  • Exposição excessiva a raios solares, devido à radiação ultravioleta

  • Bronzeamento artificial

  • Não uso de bloqueadores solares (pelo menos fps 15)

  • Exposição ocupacional a substâncias tóxicas

    Sinais de alerta

    Qualquer alteração da pele, como cicatriz ou mancha que muda de tamanho, cor, superfície ou espessura. Também deve chamar a atenção o aparecimento de manchas avermelhadas que não desaparecem em pelo menos três semanas, principalmente pontos ou manchas na pela que coçam, dóem ou sangram.

    Diagnóstico precoce

    O auto-exame periódico da pele, com auxílio do espelho, pode detectar alterações, que devem ser obrigatoriamente avaliadas por médico especialista (dermatologista). Este poderá então indicar a biópsia para diagnóstico de certeza.

    Como se espalha

    É muito rara a ocorrência de metástases à distância. Em casos muito avançados, o carcinoma espinocelular pode acometer linfonodos (gânglios) próximos à região afetada. O carcinoma basocelular não evolui com metástases, sendo o crescimento local, com infiltração, seu maior problema.

    Tratamento

    A cirurgia é o tratamento indicado em praticamente todos os pacientes. Outros métodos de tratamento, como curetagem, criocirurgia, radioterapia e quimioterapia tópica podem ser aplicados em casos específicos, geralmente quando a cirurgia está contra-indicada por algum outro problema de sáúde do paciente.

    Sobrevivência

    O câncer de pele é praticamente 100% curável se é detectado antes de que se espalhe. A taxa de recorrência e cura varia, dependendo do tipo, local e extensão da lesão, e também do tratamento realizado.

    Perguntas que podem ser feitas ao médico por quem tem este câncer

    • Devo fazer uma biópsia antes da cirurgia definitiva?

    • As margens cirúrgicas são seguras, para impedir a volta do tumor?

    • É necessária a avaliação conjunta de um dermatologista e um cirurgião plástico?

    • Radioterapia deve ser utilizada?

    • Há alguma limitação após a cirurgia?

    • Meus familiares devem procurar um dermatologista para avaliação preventiva?

      Obrigado por me visitar. Se tiver dúvidas ou sugestões, mande uma mensagem Mande um e-mail agora mesmo!.

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    Voltar à página principal Última atualização: 28/08/2009
    Bibliografia